FASCINANTE

16/01/2016

FALANDO SOBRE VIVER A VIDA OU SOBREVIVER NA VIDA

Viver a vida, ou apenas nela sobreviver?
Uma questão de opção de vida,
e de livre arbítrio...
Osculos e amplexos,
Marcial

É preciso notar que existe com toda certeza, uma diferença básica entre realmente viver, ou apenas sobreviver, marcando nossa passagem pelo mundo, sem efetivamente vivermos essa passagem.
Na verdade, pode-se perguntar o que é viver bem vivida a vida, e se podemos dizer, que estamos realmente vivendo a vida em sua plenitude. E para responder a tal questionamento, apenas uma única resposta nos ocorre, ou seja, estamos realmente vivendo, quando efetivamente estamos amando, pois o amor é o que realmente dá vida à vida, e nos faz sentir o gosto de viver, e também é verdade que não podemos dizer que amamos, sem reconhecer a beleza que é o dom da vida, sem agradecer a cada nascer e a cada pôr do sol, algo que por si só, constitui o alimento para nossa alma. O trinado de um pássaro, o marulhar das ondas, o riso alegre de uma criança, um livro aberto em páginas que expressam amor, e destarte, são tantos e tão lindos exemplos que poderíamos dar para nos fazer entender o quão bela e gratificante é a Vida, e nem todos são reconhecidos por quem não consegue amar a vida em plenitude.
Não se pode ignorar que viver implica em saber a tudo amar. Somente no amor é que se faz presente a magia da vida. É no amor que o compartilhar floresce, que os iguais se reconhecem. Que a vida flui em nossas veias, e faz bater nosso coração. Quando tememos amar, quando o medo permeia nosso interior, não vivemos. Apenas sobrevivemos.
O medo de amar contamina nosso dia-a-dia impondo-nos limites. E é esse medo que nos mantém distantes uns dos outros. Temos medo de amar porque temos medo da perda. E por conta desse medo, não nos entregamos ao sentimento maior que é o amor, vencidos pelo medo. Precisamos nos lembrar de que a perda existe apenas dentro dos limites estreitos que nos impomos. E por vezes, por medo de amar, deixamos de enxergar quem efetivamente nos ama, e por vezes não somos capazes de sentir a presença de Deus a nosso lado, mostrando-nos essas belezas todas...
Quando nos damos conta de que viver implica na compreensão e fraternidade entre os iguais, quando nos dispomos a reconhecer que somos unos no Amigão que nos acolhe e protege, afastamos o medo. E somente assim poderá frutificar em terreno fértil a felicidade que buscamos, pois nos entregamos ao amor.
Faça-se esta pergunta: "Eu vivo ou sobrevivo?" Eu vivo, se souber reconhecer e me doar no amor que tenho pelos meus iguais, sem medo, sem sentir vergonha de abrir a alma para o amor. Mas apenas sobreviverei, se tiver medo de aceitar esse amor que naturalmente poderia fluir de nossa alma.
E você? Se responder que "vive", certamente estará vivendo UM LINDO DIA.

Marcial Salaverry


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