FASCINANTE

20/06/2014

O Que Pode Provocar O Fim De Um Amor

Da mesma maneira que certos amores se eternizam, existem aqueles que se esboroam facilmente, e alguns desses
 "fim de papo", poderiam ser evitados,
se houvesse um pouco de compreensão, e de diálogo...
Sempre é bom pensar antes de dizer certas coisas...
Osculos e amplexos,
Marcial
*****

Da mesma forma que existem amores que terminam prematuramente, existem aqueles que resistem impavidamente à passagem do tempo, e superam todos os problemas possíveis e imaginários, e para tanto, conseguem superar as piores crises, superam até mesmo ao fantasma da rotina.
Muitos dizem ser impossível existir amor assim, pois brigas entre casais são inevitáveis, e que faz parte da vida. Certamente que é, mas se é um amor de verdade, daqueles que vieram para ficar, e onde existe diálogo e compreensão, consegue superar todas a desinteligências.
Mas na realidade, amores assim chegam a ser as exceções que podem justificar a regra que diz que todo amor que começa está fadado a acabar, pois existem diversas causas que podem determinar seu fim, por vezes quase antes de começar.
Diz-se que todos os dias pode morrer algum amor. Bem como se diz que o dia a dia é que mata esse amor. Lentamente, a rotina acaba provocando um silencioso afastamento, que pode e deve ser evitado com mais diálogo entre os parceiros. Ao notar que começa a haver algum desinteresse, vamos conversar para descobrir o que está havendo, antes que a coisa cresça, antes que comecem as discussões, as brigas que terminam num bater de porta, depois de chegar, ou quase chegar às vias de fato, e isso é algo que precisa ser evitado. E um bom diálogo pode consertar as coisas.
Parceiros não devem dormir brigados, pois poderá provocar um amargo despertar. Realmente, faz falta o beijo de boa noite, aquele toque de mãos, aquele abraço, aquele olhar compreensivo, acertando eventuais desentendimentos. Não devemos deixar o amor morrer, sem tentar ressuscita-lo com a famosa respiração boca a boca, assim como não podemos deixar que amores morram por falta de romantismo. A pior de todas as mortes para um amor, não é aquela que vem depois de uma explosão, mas aquela que gradativamente vai minando o amor que um dia existiu. E que muitas vezes ainda está latente, vivo dentro do coração de ambos, mas o orgulho, ou pequenos ressentimentos, é o que pode atrapalhar a reconciliação no fundo desejada pelos dois. Quantos amores morrem ainda vivos...
Algumas vezes o que pode matar um amor é a traição. Então fica a pergunta. A traição é apenas culpa de quem trai, ou pode ter sido causada pela indiferença da parte traída? Antes de executar o amor, vamos submete-lo a julgamento. In dúbio, pro réu. Vamos descobrir o que realmente houve, antes de assinar o termo de execução.
É certo que também existem aqueles amores que não deveriam sequer ter começado, porque foram motivados por algum eventual capricho, ou para alguma satisfação de um desejo pessoal. Estes realmente estão condenados a morrer, e sua morte não será sentida por nenhuma das partes.
Existem amores unilaterais, e são os mais doidos e doídos, e condenados à morte desde o início, pois o amor é um sentimento que só funciona se existe a reciprocidade. Ambos precisam se amar e amar ao parceiro com igual intensidade, para que a coisa dê certo. Se apenas um lado amar, o outro fatalmente, acabará sentindo o desinteresse naquele amor, e o executará.
Amores mais complicados são os platônicos, aqueles que se apaixonam por ídolos distantes, e como exemplo podemos citar as famosas viúvas de Carlos Gardel, de Elvis Presley, enfim de todos os grandes artistas do passado. E as perseguições que fãs enlouquecidas fazem aos ídolos do presente.
Esses amores sem retorno são fadados a terminar, muitas vezes em curto prazo. São amores mais pressentidos do que sentidos. Ou amores de mão única.
Os amores que conseguem se manter são aqueles que, se não tem aquela intensidade dos amores apaixonados e apaixonantes, tem a segurança da reciprocidade. Os parceiros se amam com igual intensidade, e então se respeitam. Esses amores por vezes podem sofrer abalos, sempre comuns em relacionamentos longos, mas a tudo sobrevivem. Passam incólumes por crises as mais variadas, porque o amor caminha de mãos dadas com o respeito e a amizade, e esses, certamente não morrem. Por vezes, podem entrar até em estado de coma, mas não morrem, sempre reagindo à respiração boca a boca... Podem até se separar, se surge uma incompreensão muito forte, mas embora separados, o sentimento persiste, sempre havendo um clima propício para uma reconciliação.
Vejam que jóia literária esta mensagem de Paulo Mendes Campos:
"(...)em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto."
Depois desta mensagem de nosso grande autor, só me resta desejar UM LINDO DIA.
Marcial Salaverry






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