FASCINANTE

09/06/2014

O Amor Tem Que Ser Livremente Espontâneo

O amor é um sentimento que exige liberdade para ser bem vivido.
Não pode ser coercitivo, tem que ser livremente espontaneo...
Amar porque tem prazer em amar, porque o amor vem da alma...
Osculos e amplexos,
Marcial
*****
Uma verdade indesmentível, é aquela que diz que o amor tem que ser vivido com liberdade, e assim, para ser chamado de amor de fato, não pode ser imposto. Quem nos ama deve sentir esse sentimento espontaneamente em seu coração. Não podemos exigir que alguém nos ame, simplesmente porque queremos que ele nos ame, o amor é liberdade, é doação, jamais obrigação...
É assim que eu entendo o amor real, autêntico, vibrante, o amor que une dois corações de uma maneira indissolúvel, mas tem que ser vivido a dois, uma vez que os dois tem que sentir a mesma força, a mesma vibração, pois se não houver essa química mágica, essa reciprocidade total e completa, alguém fatalmente sairá frustrado, pois a relação não terá longevidade, não podemos sequer tentar segurar alguém a nosso lado contra sua vontade. O amor tem que ser doado, tem ser sentido.
Principalmente, é vital deixar de lado aquele ciúme que tolhe a liberdade de nossa parceria.
Assim como os pássaros tem liberdade para voar, as pessoas devem ter liberdade para amar.
Por mais dourada que seja, uma gaiola jamais trará felicidade, seja para uma ave, seja para um amor...
As gaivotas seguem sempre o itinerário que lhes é indicado pelo próprio instinto, seja buscando sua alimentação no mar, seja em seus ninhais. Ninguém determina onde elas deverão ficar, nem onde e quando irão “à pescaria”, é sempre seu instinto, sua vontade que prevalece.
Assim deveriam ser os relacionamentos entre pessoas. Sempre com liberdade para escolher seus caminhos, suas parcerias. Sem imposições, sem ninguém para determinar o caminho a ser seguido. Principalmente nas questões de amor.
Havendo o amor, devem ficar juntos, enquanto se sentirem juntos. Ninguém deve ser obrigado a viver ao lado de outro alguém, apenas para satisfazer sua vontade, uma vez que o amor é vivido a dois, e assim, não se deve amar por obrigação, apenas para não magoar, apenas para que um dos lados não fique sofrendo, porque assim sendo, o outro ficará infeliz...
Enquanto houver o amor unindo dois corações, de maneira a que pareça um só, devem ficar juntos, eis que amor significa união, coesão, é importante deixarmos nosso amor livre para nos amar, enquanto ele nos amar, enquanto estiver feliz a nosso lado, e fazendo-nos feliz...
Quando um dos dois sentir que não ama mais, deve se sentir livre para recusar o amor que o outro lhe tem, nunca devemos queremos impor o amor... Ou ele existe, espontâneo, natural, forte, apaixonado, ou não existe, e em não existindo em uma das partes, insistir para que? Para que tentar forçar uma situação? Para que se humilhar, mendigando um amor que não existe? Penso, portanto, que, como as gaivotas, devemos ter liberdade para amar.
E não apenas para amar, mas para tudo o mais na vida. Mas da mesma maneira que desejamos nossa liberdade, devemos respeitar o espaço alheio, respeitando seus desejos de liberdade também.
Basta observar as aves, para ver como o princípio do direito ao espaço é observado à risca. Por exemplo, as gaivotas quando voam em bando, praticamente obedecem a uma fila, mergulhando uma por uma em busca de seu alimento. E se alguma tenta “furar a fila”, é chamada à ordem pelas demais...
Liberdade para o amor, liberdade para a vida. E que tal com UM LINDO DIA...

Marcial Salaverry

2 comentários:

  1. O AMOR realmente tem que acontecer de maneira espontânea e livre de qualquer cobrança. Quando verdadeiro ele sai por todos os poros e nos inspira aos mais belos atos...
    Abraço e linda noite!

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    1. Endosso, adoço, asisno em baixo e reconheço a firma em cada uma de suas palavras...
      Temos que saber viver um amor quando ele surge, não permitindo que pequenos detalhes
      possam apressar seu fim...
      Beijos bomdiais,
      Marcial

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